23 ANOS

Primaveras...Tantas...Agora 23. Algumas coloridas, outras incompletas, outras invernosas. Pensei que neste 21 de julho haveria rosas, amarelos, verdes mil, azuis anis...

Teve uma tarde leve, de pesados passos pelas ruas do comércio, por um celular desbloqueável. Fui achá-lo com um amigo, por um preço ótimo, e nem foi por causa dos pesados passos. Foi casualmente achado. Ganhei. Meu presente foi o desbloqueável. Veio em bom tempo, o outro já não tinha as funções básicas, como por exemplo, emitir toques. Pra que, então, não?

Pra que ligar se ninguém irá ouvir? Eu teria ouvido, o telefone fixo, e ouvi uma, apenas. Teria lido os sms, e lí um, apenas. Teria ouvido a campanhia, mas só quem tocou foi uma pobre senhora, as 22h, pedindo esmolas. Ouvi os atores das novelas. Me ví no "Som e fúria". Ouvi meu Deus, nas orações da família. Li os scraps, só esqueceram que não os relaciono com emoções, quase sempre. Minha audição ficou carente. Nem sequer uma só música, fúria!

Som. Muitos sons familiares. A mana de sampa chegou e o silêncio foi embora. Vieram os rosas, amarelos, verdes mil, azuis anis. Graças, muitas! O bolo da confeitaria saiu da geladeira e foi compartilhado. Doce! Que sabor! Meus trÊs brigadeiros! A casa das quatro mulheres. O bolo era chocolate com granulado. Fotos. Eu sorri, então.


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