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RELEASE

Definição limita 
Liberdade criativa 
(e de vida, só diz não quem pode) 
Metrifico se e quando quero 

Questões da existência 
O ser e sua aparência 
A fé em sua essência 
Simples, como a rima em sua pobreza
Para e pensa! 

Influi-me o black, o jazz, o pop, 
O rock, o gospel, a bossa... 
Nova essa nossa história 
Eu, com meus sons internos... 
Toda poesia de sonoros versos 

Notas outrora cantadas 
Poucamente sinceras, nessas, 
Vos espera a Verdade 
Despretendida de ser a mais bela 
De impôr-se absoluta, ela única 
Pois aquele que É, é por ser 
Atravessa o tempo 
Conquista você!

O nome da gente diz quem somos, 
O sobrenome, de onde somos 
E o que o outro diz de nós 
Muito prazer, do latim, alegria, Letícia, em parte, dos Goes.


Senhor!
Hoje,o que tenho a lhe oferecer
É esta lágrima
...

Síntese de dois sentires

Emana absoluta tristeza
Absurda fonte de lágrima é amor
Beleza desmedida á flor
Da pele pedaços e inteireza

Duas faces da mesma moeda
Ardor de tanto precisar
Frescor bonito de amar
Ao alto a sorte da alma-favela

Complexa síntese de dois sentires
Tal qual trens opostos no mesmo trilho
Mais dias nãos do que sins

Metais ao fogo se casam
Abrasa âmagos fanfarra
Enlaça par

Nós
A Amizade canta o afeto,
Beleza, mistério e graça
Alegre perfume de flor
E o ritmo bom de amor
Que o tempo não descompassa



X=?

Canto em meu canto e perdoe:
Faço sons que só fazem sentido na lira
Na lira dessas linhas que compus
Alinham-me se tropeço em meus cadarços
Não seja ‘cadarços’ essa mesma lira...


Laços tristes de antes desfeitos naquele instante
Rápido uma fila um relance a comida outros rostos um evidente
Uma viagem arte Cristo camisa preta e verde
Um sentir coeso e retalhado ora neutro outrora manchado
X=?


Não é assim, não tanto faz, faz um tanto sim...
Um tanto pra mim
É longo estar longe de quem não está perto


Por ser abstrato não cabe em prosa
Por ser retrato é poesia nossa



SONETO da GRAÇA



Noiva vestida de negro véu fúnebre a vadiar venturas, [fulguras terrenas, efêmeras
Vento breve leva a vida até brisa leve virar ventania
A noiva outrora vestida, ainda que de negro véu, agora [despida pede calor ao céu
Esvai-se lívida, maculada em pedaços, laços de [armadilha e não é amor...

Ventou, ventou... Sobre a casa palha de mentira, [sangrou
Altar espera a santa, vem ela branca magra marcada
Perdoada pela graça que reconstrói casas
Faz do seu amor seu Senhor, do seu Senhor seu amor

Duas histórias se fundem e se confundem numa só
É escrava da orelha furada e mulher amada
Despenceira da desmedida graça

O noivo, dono de amor escolhido, Redentor
Sente e não ressente o mal do espinho da flor
Cravou estacas nas palmas e não estancou

Chorou


DESAPEGO

Quando choras vens...
Quando não, se vái

Se esvái a alma dona daquele ombro
Velho, úmido tolo
Passa tempo, passa e...
Mais uma vez olhos cheios de rios
De falta de carinhos

Quando choras vens...
Quando não, se vái

Se esvazia de esperanças
O fraterno colo
Que lhe propôs danças
Pulsa o ritmo da vida
Ela acontece, acendem-se piras
Fulguras vivas
E...cá te vejo outra vez

Porque quando choras vens...
Quando não, se vái


MSG SALVA, NÃO ENVIADA

vontd d t
escrevr! vou
salvand aki msg q
nao pods conhecr,
q nao poss expor
p nao queimar a
unik ficha q tnho: a
singela admrcao
tua por mim. pq
tnto resguardo?
entao m guardo.


SMS de fim de noite

Prtms opostos e
distants. Vc n tua,
eu n mnha ksa as
qse 5 d mnha.
Em comum, a falta
em nos d cda um,
embolada nos
sons, nas luzes,
nos outros
abracads, beijads,
embriagads, enfim,
manifesta no girar
da chave na porta,
no acendr da luz e tr
apnas a mmoria
aturdida pla
claridd, por 1 so
instant. No silncio
d sofa zumbi em
zig-zag qm se
expos a tntos
decibeis, o barulho
eh ensurdcent, aqle q so a gnt
sent. Essa perigosa
via unica d s sentir
so. Chegms jtos,
na msm mao dada
Bom domingo.


ERA UMA VEZ

Meu tio poeta, Tercival
Talvez isso responda algumas inquietudes nossas

clique no título


Eis a Bela

Esse é o tio poeta, Tercival Barbosa
A Bela é a que foi jogada...

clique no Titulo para assistir


Alma seca
Flor sedenta


PÉTALAS SECAS MOLHADAS DE VIDA

Quem parte aflige a quem fica
Leva consigo todo contentamento
Deste tão remoto lugar
Reduz à solidão a quem só pôde ficar

Há viço em seu legado
O refugo jamais será lembrado
Remete-me a memória aos seus prazeres
Abre-se a comporta do recordar

Torrentes me avassalam do que agora desfalece
Outrora, foi o brilho nos olhos de quem partiu
Pétalas secas molhadas de vida
Traduzem a sensibilidade de quem as colheu

Destino a elas traçou
Com carinho embebeceu
Em bom perfume tornou
Sem reconhecer que não findariam com sua ausência

Lembranças que me ressucitam
Esse cuidado teu, um regalo teu
Partiu
Jamais feneceu

28.fev.2004



Controvérsias

Luz e sombra
Frente e verso
Céu e Terra
Prata e lata
Sol e chuva
Amor e descaso
Descanso e trabalho
O eu-lirico disso aqui e o mundo


TODOS SEMPRE PARTEM

E o leito ficou vazio
Aquele, onde dormia meu interior
O plano macio, agora inflexível
Lençol de seda por pano de saco
Foi trocado
Liso plano molhe
Leito rígido, agora

Foi embora
E ainda disse adeus
Antes fosse em silêncio
Daria a entender que foi forçado
Foi livremente
O leito agora gela

Congela a caixa onde o presente é o coração
Quando ganhei, dentro dela haviam dois
Mas ficou apertado...
Resta o solitário
Sim, está aqui!
O erro foi ter-se dado de presente
O passado esquecido
Não ter lembrado
Que todos sempre partem
Uns aos outros...


Como amo essa Pessoa

"O poeta é um fingidor
Finge que é dor a dor que deveras sente"

(Só poderia ser, Fernando)


TEMPOS MODERNOS



levanto trabalho durmo levanto trabalho durmo levanto trabalho durmo levanto trabalho durmo levanto trabalho durmo CANTO levanto trabalho durmo levanto trabalho durmo levanto trabalho durmo levanto trabalho durmo levanto trabalho durmo CANTO levanto trabalho durmo levanto trabalho durmo levanto trabalho durmo levanto trabalho durmo levanto trabalho durmo CANTO levanto trabalho durmo levanto trabalho durmo levanto trabalho durmo levanto trabalho durmo levanto trabalho durmo CANTO...UFA! Dia 10! Mais cantos, quem me dera!

by Leticia Goes; tela: Operários, Tarsila do Amaral


POESIA


Poesia...
É a forma do que sái de quem tem conteúdo
De quem é arte
De quem a faz

Escrita
Que já vi dançada...
Corpos líricos
Corpos cantores

Escrita
Que ja vi encenada
Sem qualquer palavra
Na lágrima
No riso
No siso, ou no louco

Escrita
Que já vi soando
Cantando na voz muda
E eloquente da alma

Poesia é tudo que tem som
Mesmo em silêncio..


NARCISO

Há dois dias leio aqui, só
Sem que ninguém veja
Páginas do meu avesso
Lago internetético
Morte?