SONETO da GRAÇA



Noiva vestida de negro véu fúnebre a vadiar venturas, [fulguras terrenas, efêmeras
Vento breve leva a vida até brisa leve virar ventania
A noiva outrora vestida, ainda que de negro véu, agora [despida pede calor ao céu
Esvai-se lívida, maculada em pedaços, laços de [armadilha e não é amor...

Ventou, ventou... Sobre a casa palha de mentira, [sangrou
Altar espera a santa, vem ela branca magra marcada
Perdoada pela graça que reconstrói casas
Faz do seu amor seu Senhor, do seu Senhor seu amor

Duas histórias se fundem e se confundem numa só
É escrava da orelha furada e mulher amada
Despenceira da desmedida graça

O noivo, dono de amor escolhido, Redentor
Sente e não ressente o mal do espinho da flor
Cravou estacas nas palmas e não estancou

Chorou


4 comentários:

  1. Muito, muito bom nega! Tenho orgulho de ser sua irmã... num tempo de tanta iniquidade e pessoas que nos entristecem, sou grata ao Senhor pela sua vida! Se cuida, bjs

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  2. Maravilhoso Le, parabéns.
    Lindo ver a inspiração que você tem.

    Obrigada por dividir isto.

    Beijo, amo vc.

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  3. Muito bom, meu!
    vc é demais Let's ,
    vc é intensa no que escreve no que canta
    e no que sente!!!
    me orgulho mto de vc!

    Um beijo

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  4. LÊ nem vo falá nada!!!! vou te abraçar e bagunçar seu cabelo!!! Você é um brigadeiro!!! te amo!

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